Casos de covid-19 crescem em Goiás e batem 4.629 positivos em agosto

O crescimento foi verificado também pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), que registrou incremento de novos testes para detecção da doença.

Postado em 02/09/2024
Casos de covid-19 crescem em Goiás e batem 4.629 positivos em agosto
Reprodução A Redação
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Por Gabrielle AndradeUx Writer | Jornalista

O número de casos de covid-19 voltou a subir em Goiás, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), que convoca as pessoas com esquema vacinal incompleto a se imunizarem preventivamente. Foram registrados no Estado 2.318 casos em julho e 4.629 em agosto. 

O crescimento foi verificado também pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), que registrou incremento de novos testes para detecção da doença. A taxa de positividade saltou de 8,1% em julho para 23,1% neste mês de agosto. O aumento de casos também foi verificado nesta mesma época do ano passado nas amostras processadas pelo Lacen-GO. À época, foi identificado que a taxa de positividade para a doença saiu de 9,5% em julho para 19,1% no mês seguinte.

Em 2024 já foram confirmados 56.729 casos e 133 mortes por covid-19 no estado. Apenas entre os dias 28 de janeiro e 2 de março o número de registros da doença chegou a 33.042. Desde 2022 é possível observar, em Goiás, períodos nos quais é esperado aumento de casos, como após as festas de final de ano e após as férias de julho.

A vacina contra a doença está atualmente incluída no Calendário Nacional de Vacinação (para crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias) e é também indicada para grupos prioritários, para pessoas que não tomaram nenhuma dose ou não completaram o esquema vacinal. Ela está disponível nas mais de 900 salas de vacinação espalhadas por todo o estado. Em maio, Goiás recebeu um reforço de 86 mil unidades da monovalente XBB do laboratório Moderna.

Devem receber uma dose de reforço anual os grupos prioritários, que incluem pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, trabalhadores da saúde e do sistema de privação de liberdade, pessoas em situação de rua, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, população privada de liberdade a partir de 18 anos de idade, pessoas com deficiência permanente e pessoas com comorbidades. Já os grupos de idosos, gestantes e puérperas e imunocomprometidos devem se vacinar a cada 6 meses.

Recomendações

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, as pessoas que apresentam sintomas gripais devem usar a máscara, procurar o serviço de saúde e evitar o contato com outros cidadãos. Ela também aponta a necessidade de crianças, idosos, imunodeprimidos e gestantes evitarem locais com grande aglomeração e pouca ventilação, e sempre higienizar bem as mãos.

“Essas são medidas que já conhecemos e, nesse momento, com a possibilidade de aumento de casos no estado, de uma forma geral, devemos retomar essas recomendações”, ressalta Flúvia Amorim, enfatizando também a importância da vacinação. Atualmente, a cobertura vacinal para o imunizante bivalente no estado é de 15,82%.


informações A Redação