Hiperplasia na próstata: entenda condição que afeta Caiado e milhões de brasileiros
Caso do governador de Goiás atinge 6 em cada 10 homens acima dos 50 anos, segundo médicos. Causa está associada ao processo natural de envelhecimento.
Postado em 18/01/2024
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil - UB) passou por uma cirurgia a laser, nesta quarta-feira (17), para tratar uma hiperplasia prostática benigna, em São Paulo. O caso nada mais é do que o aumento da próstata, mas chamou atenção por ser um problema comum que, segundo dados do Ministério da Saúde, atinge mais de 2 milhões de brasileiros. Entenda abaixo causas, sintomas e formas de tratamento da doença.
A cirurgia de Caiado foi realizada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Segundo a Secretaria de Comunicação do Governo, o governador está bem, consciente, orientado e em observação.
O que é?
Quais as causas?
Quais os sintomas?
Como é feito o diagnóstico?
Qual o tratamento?
1. O que?
O médico urologista Fernando Leão explica que a hiperplasia prostática benigna é uma doença em que ocorre o crescimento da próstata. Com o aumento, ocorre a compressão da uretra, dificultando a passagem da urina.
“Estima-se que em torno de 50% de todos os homens após os 50 anos vão desenvolver algum grau de hiperplasia prostática, desde leve, moderada a intensa”, afirma.
O urologista João Paulo garante que o tamanho da próstata não está, necessariamente, interligada com a gravidade da doença. A disfunção, segundo o médico, não tem relação com o câncer da próstata e não é considerada precursora da doença.
2. Quais as causas?
Mesmo não tendo uma causa completamente conhecida, estudos confirmam que a hiperplasia prostática benigna está associada ao processo natural de envelhecimento. Por isso, é mais comum entre homens acima dos 50 anos.
O médico urologista Pedro Junqueira, doutor pela Universidade de São Paulo (USP), explica que, com o passar dos anos, o corpo passa por alterações hormonais que afetam o bom funcionamento do organismo. Além disso, síndromes metabólicas e fatores genéticos também são possíveis causas do aparecimento do problema.
3. Quais os sintomas?
Segundo os médicos, com o aumento da próstata, o homem pode sentir dificuldade de fazer xixi e acaba sentindo necessidade de ir mais vezes ao banheiro, já que o esvaziamento da bexiga não é completo. Também são comuns: peso na bexiga e ardência ao urinar.
Dependendo da situação, o homem também pode começar a não conseguir segurar por muito tempo a urina.
“Esse crescimento anormal da próstata pode pressionar a uretra e dificultar a passagem da urina, facilitando o surgimento de infecções e cálculos renais”, explica Junqueira.
4. Como é feito o diagnóstico?
Leão explica que o diagnóstico da doença é bastante simples e tem início na entrevista com o paciente. No exame físico, o médico fará o toque retal e exames de imagem, que vão oferecer informações mais claras sobre o volume da próstata.
Também são pedidos exames para avaliar o fluxo da urina, conhecido como urofluxometria, e um exame de sangue.
5. Qual o tratamento?
Leão afirma que a hiperplasia prostática benigna tem cura e os tratamentos são acessíveis.
“Desde que o paciente procure especialistas, faça exames, tenha um diagnóstico correto, esse paciente pode ser tratado tanto como medicamentos quanto com cirurgia. O que vai determinar um ou outro é o estágio da doença, então, não é toda próstata aumentada que necessita de tratamento”, orienta o urologista.
Para pacientes com sintomas leves, os médicos recomendam o tratamento por meio de medicamentos. Já em outros casos, quando o uso de remédios não surte o efeito desejado, técnicas cirúrgicas podem ser aplicadas.
A mais recente é conhecida como HoLEP (Enucleação da Próstata por Laser Holmium), considerada uma das mais modernas do mundo. Nela, não há cortes e é possível tratar simultaneamente a hiperplasia prostática benigna e a remoção de possíveis cálculos da bexiga.
“Antes era feita uma raspagem da próstata a fim de reduzir o tamanho. Apesar de eficaz, o paciente ficava suscetível a uma próxima cirurgia por conta da menor área removida. Agora, é possível remover todo o adenoma prostático, de forma pouco invasiva, fazendo com que a necessidade de outra intervenção cirúrgica seja quase nula”, explica Junqueira.
informações G1 Goiás
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